A Miúda convidou-me para participar nesta rubrica e eu, sem saber ainda sobre o que falar, aceitei o convite, que desde já agradeço.
“O mundo é pequeno.”
É pequeno porque, no meio de toda a sua vastidão, ainda assim, acabamos por nos cruzar, inesperadamente, com alguém que conhecemos, e que nunca esperaríamos ver.
É pequeno porque, apesar do seu enorme tamanho, e da distância entre cada um de nós, conseguimos estar muito perto uns dos outros, e diminuir a distância que nos separa.
É tão pequeno, que conseguimos ver muito além do nosso campo de visão, do nosso horizonte.
E, ainda assim, um mundo tão grande, que se torna (e tornamos) tão pequeno, consegue transformar-se num mundo gigante.
Onde, muitas vezes, parecemos estar tão longe, tão afastados, tão distantes uns dos outros, como se não fosse possível alcançarmo-nos.
Um mundo tão gigante que nem conseguimos observar tudo aquilo que está perto de nós.
Um mundo onde não conseguimos encontrar aquilo/ aqueles que desejamos, por mais que procuremos.
Quando, afinal, tudo/ todos estavam mesmo ali, à nossa frente.
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